Dor nas mamas: quando investigar e o que pode significar?
- medicinaatualrevis
- 7 de jul.
- 3 min de leitura

A dor nas mamas, também chamada de mastalgia, é um sintoma muito comum entre mulheres de diferentes idades. Na maioria dos casos, essa dor não está relacionada a doenças graves, mas é natural ficar preocupada quando ela persiste ou surge de forma intensa.
Neste artigo, você vai entender as principais causas da dor mamária, quando é necessário procurar um médico e que sinais merecem atenção redobrada.
O que é a dor nas mamas e por que ela ocorre?
A dor nas mamas pode ser descrita como sensação de peso, ardor, fisgadas ou desconforto. Ela pode acontecer em apenas uma das mamas ou nas duas, e sua intensidade varia muito.
As principais causas incluem:
Alterações hormonais do ciclo menstrual.
Uso de anticoncepcionais hormonais.
Gravidez.
Traumas ou impactos.
Infecções (mastite).
Presença de cistos benignos.
Fatores emocionais e estresse.
Vale ressaltar que a dor nas mamas isolada raramente é sinal de câncer, mas existem situações em que a avaliação médica é recomendada.
Quando a dor nas mamas é considerada normal?
Em muitos casos, a dor mamária está ligada às oscilações hormonais que ocorrem ao longo do mês.
A chamada mastalgia cíclica acontece principalmente na fase pré-menstrual, quando há retenção de líquido e aumento de sensibilidade mamária.
Essa dor costuma melhorar após o início da menstruação e não costuma indicar problemas graves.
Quando a dor nas mamas deve ser investigada?
Alguns sinais merecem atenção e justificam uma consulta com o ginecologista ou mastologista:
Dor que não melhora após algumas semanas.
Aumento progressivo de intensidade.
Presença de nódulo palpável endurecido.
Alterações na pele da mama (vermelhidão, retração, aspecto de casca de laranja).
Saída de secreção pelo mamilo, principalmente se for sanguinolenta.
Dor localizada apenas em um ponto específico e que persiste.
Histórico familiar de câncer de mama.
Se você notar algum desses sinais, agende uma avaliação médica.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico começa com a anamnese detalhada e exame físico. O médico pode solicitar exames complementares, dependendo do quadro clínico:
Ultrassonografia das mamas.
Mamografia (principalmente em mulheres acima de 40 anos).
Ressonância magnética das mamas, em casos específicos.
Esses exames ajudam a descartar doenças mais sérias e identificar alterações benignas que possam justificar o desconforto.
O que fazer para aliviar a dor nas mamas?
Se a dor for cíclica e relacionada ao ciclo menstrual, algumas medidas podem ajudar:
Use sutiãs confortáveis que ofereçam boa sustentação.
Reduza o consumo de cafeína e alimentos muito gordurosos. Faça compressas mornas ou frias.
Pratique exercícios físicos regularmente.
Controle o estresse com atividades relaxantes.
Se a dor for intensa, pode ser indicado o uso de medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios, sempre com orientação médica.
Dor nas mamas e câncer: qual a relação?
É importante destacar: a dor isolada, sem outros sinais de alerta, raramente é câncer. Ainda assim, toda mulher deve manter seus exames preventivos em dia e ficar atenta a alterações suspeitas.
O autoexame pode ajudar na percepção de mudanças, mas não substitui consultas periódicas e exames de imagem.
Quando procurar ajuda?
Procure orientação médica se notar:
Nódulo endurecido que não desaparece.
Deformidade ou retração na mama.
Dor que não passa em algumas semanas.
Secreção com sangue.
Feridas na região do mamilo.
Histórico familiar importante.
Em caso de dúvidas, o acompanhamento especializado é sempre o caminho mais seguro.
Conclusão
A dor nas mamas é, na maioria das vezes, resultado de causas benignas e hormonais. No entanto, é essencial ficar atenta aos sinais de alerta e não adiar a avaliação médica se algo parecer fora do habitual.
Com informação de qualidade e atenção aos detalhes, é possível cuidar da saúde das mamas com mais tranquilidade e segurança.



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