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Alopecia: causas e cuidados com a perda de cabelo

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Perceber os fios se acumulando no travesseiro, no ralo do chuveiro ou na escova pode gerar insegurança, medo e dúvidas. Afinal, quando a queda de cabelo é normal e quando ela indica alopecia?


A alopecia é o nome técnico para a perda de cabelo, que pode ter diferentes causas — desde predisposição genética até doenças autoimunes. A boa notícia é que, na maioria dos casos, há tratamento e formas de recuperação.


Neste artigo, você vai entender o que é a alopecia, quais são os tipos mais comuns, o que causa a queda capilar e quais são os tratamentos disponíveis.


O que é alopecia?


Alopecia é um termo médico que significa queda ou ausência de pelos ou cabelos, podendo afetar apenas o couro cabeludo ou outras partes do corpo.


Ela pode ser temporária ou permanente, parcial ou total, e está ligada a múltiplas causas, desde alterações hormonais até fatores emocionais.


Quais são os tipos mais comuns de alopecia?


Existem diversos tipos, e o diagnóstico correto é fundamental para escolher o tratamento ideal. Os principais são:


1. Alopecia androgenética

  • Também conhecida como calvície hereditária;

  • Mais comum em homens, mas também afeta mulheres;

  • Associada à sensibilidade genética aos hormônios androgênicos (como a testosterona);

  • Evolui progressivamente com o tempo.


2. Eflúvio telógeno

  • Queda difusa de cabelo causada por estresse, doenças, pós-parto, cirurgias ou uso de medicamentos;

  • Ocorre cerca de 2 a 3 meses após o fator desencadeante;

  • Costuma ser reversível com tratamento e tempo.

3. Alopecia areata

  • Doença autoimune que provoca queda repentina e localizada de cabelo, formando falhas arredondadas;

  • Pode afetar também sobrancelhas e pelos corporais;

  • Pode ter caráter cíclico, com períodos de melhora e recaída.

4. Alopecia cicatricial

  • Provocada por inflamações ou infecções no couro cabeludo que destroem os folículos capilares permanentemente;

  • Pode ser consequência de doenças como lúpus, líquen plano ou infecções fúngicas profundas.

Quais são as principais causas da queda de cabelo?

A queda capilar pode ter múltiplas origens. Veja os fatores mais frequentes:

  • Genética (histórico familiar de calvície);

  • Alterações hormonais (menopausa, ovários policísticos, problemas na tireoide);

  • Deficiências nutricionais (ferro, zinco, vitamina D, proteínas);

  • Estresse físico ou emocional intenso;

  • Doenças autoimunes;

  • Uso de medicamentos (antidepressivos, anticoagulantes, quimioterapia);

  • Dietas restritivas ou emagrecimento rápido;

  • Uso excessivo de químicas, calor e penteados que tracionam os fios.

Como saber se a queda é normal ou preocupante?

Perder até 100 fios por dia é considerado normal. No entanto, fique atento se você notar:


  • Diminuição visível do volume dos cabelos;

  • Entradas mais profundas ou rarefação na linha frontal;

  • Áreas arredondadas com ausência de cabelo;

  • Maior acúmulo de fios em roupas, travesseiros e escovas;

  • Irritação ou coceira persistente no couro cabeludo.


Nesses casos, é importante procurar um dermatologista.

Como é feito o diagnóstico da alopecia?

O diagnóstico é clínico, mas pode ser complementado com exames. O médico irá:


  • Avaliar histórico de saúde e hábitos;

  • Examinar o couro cabeludo com lupa ou dermatoscopia;

  • Solicitar exames de sangue (hormônios, ferritina, vitaminas);

  • Realizar, em alguns casos, biópsia do couro cabeludo.


O diagnóstico correto garante um tratamento mais eficaz e direcionado.

Quais são os tratamentos para alopecia?

O tratamento depende da causa e do tipo de alopecia. Entre as abordagens mais usadas estão:

  • Minoxidil (tópico ou oral): estimula a fase de crescimento do fio;

  • Finasterida ou dutasterida: indicadas para alopecia androgenética masculina;

  • Suplementação: ferro, zinco, vitamina D, biotina, colágeno;

  • Corticoides tópicos ou injetáveis: usados em alopecia areata;

  • Fototerapia com LED ou laser de baixa potência;

  • Tratamentos orais imunossupressores (em casos autoimunes mais graves);

  • Transplante capilar: indicado em casos de calvície avançada e permanente.

Sempre procure orientação médica — tratamentos caseiros ou aleatórios podem agravar a situação.

Hábitos que ajudam na saúde capilar

Além dos tratamentos, alguns cuidados no dia a dia fazem toda a diferença:

  • Evitar prender o cabelo molhado ou com muita força;

  • Lavar com produtos adequados para seu tipo de couro cabeludo;

  • Reduzir o uso de chapinha, secador e químicas agressivas;

  • Manter uma alimentação equilibrada e rica em proteínas;

  • Controlar o estresse com atividades físicas e terapias;

  • Dormir bem e manter hidratação adequada.

Cuidar dos cabelos também é cuidar da autoestima e da saúde geral.

Conclusão

A alopecia pode afetar a autoestima, mas é possível tratar, controlar e até reverter a queda de cabelo, dependendo do tipo e da causa. O mais importante é não se automedicar e buscar avaliação médica logo nos primeiros sinais.

Com o acompanhamento adequado e hábitos saudáveis, você pode retomar o crescimento dos fios com segurança e confiança.

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