Candidíase: descubra as causas, sintomas e os melhores tratamentos
- medicinaatualrevis
- 1 de abr.
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A candidíase vaginal é uma infecção comum entre mulheres em idade fértil e, apesar de não ser considerada uma doença sexualmente transmissível, pode gerar desconfortos significativos.
Saiba que essa condição é causada pelo crescimento excessivo de fungos do gênero Candida, especialmente o Candida albicans.
Ela é uma das principais causas de vaginite e pode ocorrer por diversos fatores, como uso de antibióticos, alterações hormonais, imunidade baixa ou até mesmo na gravidez.
O que causa a candidíase vaginal?
A candidíase é provocada por fungos que habitam naturalmente a pele e mucosas, mas que, sob certas condições, multiplicam-se em excesso e causam inflamação. Entre os principais fatores de risco, destacam-se:
Uso recente de antibióticos, que reduzem as bactérias protetoras da flora vaginal;
Gravidez, devido a alterações hormonais;
Diabetes mal controlado;
Sistema imunológico enfraquecido, seja por doenças como HIV ou pelo uso de imunossupressores;
Uso de hormônios ou contraceptivos com altas doses de estrogênio.
A infecção também pode ser favorecida por hábitos de higiene inadequados e uso de roupas muito justas e abafadas, que favorecem a umidade na região íntima.
Quais são os sintomas da candidíase?
Os sintomas da candidíase vaginal podem variar de leves a intensos, sendo os mais comuns:
Coceira intensa na vulva e vagina;
Ardência local, especialmente ao urinar ou durante a relação sexual;
Vermelhidão e inchaço na região genital;
Corrimento espesso, branco e grumoso, semelhante a coalhada.
Esses sinais podem se intensificar alguns dias antes da menstruação. Em mulheres na pós-menopausa, a candidíase é rara, exceto naquelas que fazem terapia hormonal.
Como é feito o diagnóstico da candidíase?
O diagnóstico é baseado na avaliação clínica e em exames laboratoriais simples:
O médico coleta uma amostra do corrimento vaginal para análise ao microscópio;
Em alguns casos, a amostra pode ser cultivada para identificar o tipo de fungo.
É essencial buscar atendimento médico ao notar alterações incomuns no corrimento, coceira persistente ou desconforto genital, para que outras causas de vaginite possam ser descartadas.
Quais são os tratamentos disponíveis?
O tratamento da candidíase é eficaz e geralmente rápido. As opções incluem:
Medicamentos de uso vaginal (de venda livre ou com receita):
Cremes e supositórios com substâncias como clotrimazol, miconazol, tioconazol ou terconazol, que podem ser usados por 1 a 7 dias, dependendo da dose.
Medicamentos por via oral (com receita médica):
Fluconazol ou itraconazol, geralmente em dose única. Em casos de candidíase recorrente, o tratamento pode ser prolongado.
Há também medicamentos mais novos, como ibrexafungerpe e oteseconazol, indicados para casos de difícil controle.
Importante: durante o uso de cremes vaginais, preservativos de látex podem ser enfraquecidos e se tornar ineficazes como método contraceptivo.
Como prevenir a candidíase vaginal?
Algumas medidas simples ajudam a prevenir novos episódios da infecção:
Evitar duchas vaginais e produtos perfumados na região íntima;
Usar roupas íntimas de algodão e evitar peças muito apertadas;
Dormir sem calcinha para permitir ventilação da região;
Controlar doenças como diabetes e evitar o uso indiscriminado de antibióticos;
Manter boa higiene íntima, sem excessos.
A candidíase, apesar de comum, pode ser controlada com tratamento adequado e medidas preventivas simples, proporcionando mais conforto e bem-estar para a mulher.
Fonte: Manual MSD



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