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Incontinência urinária em adultos: por que você não deve ignorar esse sintoma

Incontinência urinária em adultos

A incontinência urinária é uma condição que afeta milhões de adultos em todo o mundo, especialmente mulheres e idosos. Trata-se da perda involuntária de urina, um problema que pode comprometer a qualidade de vida, causar constrangimento e interferir nas atividades sociais e profissionais.


Apesar de ser um tema sensível, a incontinência é mais comum do que se imagina e pode ser tratada. Neste artigo, você vai entender as causas, os principais tipos de incontinência urinária, como é feito o diagnóstico e quais são as opções de tratamento.


O que é incontinência urinária?


A incontinência urinária é definida como a incapacidade de controlar a eliminação da urina pela bexiga. Isso pode ocorrer de forma ocasional, como ao espirrar ou tossir, ou de maneira frequente e incontrolável.


  • Pode ser temporária ou crônica;

  • Afeta homens e mulheres, mas é mais comum entre as mulheres;

  • Está associada ao envelhecimento, mas não é uma parte "normal" da idade;

  • Pode indicar outras condições de saúde subjacentes.


Quais são os principais tipos?

Conhecer os tipos de incontinência é essencial para buscar o tratamento mais adequado.

Incontinência de esforço

Acontece quando há perda de urina ao realizar esforços como:

  • Tossir;

  • Espirrar;

  • Rir;

  • Levantar peso.

Geralmente é causada por enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico.

Incontinência de urgência (bexiga hiperativa)

Caracterizada por uma vontade repentina e intensa de urinar, seguida de perda involuntária. Pode estar relacionada a:

  • Infecções urinárias recorrentes;

  • Distúrbios neurológicos;

  • Estresse emocional.

Incontinência mista


É a combinação dos dois tipos acima: esforço e urgência.

Incontinência por transbordamento

A bexiga não esvazia completamente, provocando vazamentos constantes ou intermitentes. Pode estar associada a:

  • Obstrução urinária (ex: hiperplasia prostática);

  • Lesões neurológicas;

  • Diabetes mal controlado.

Quais são as causas mais comuns?

A incontinência pode ter várias causas, que variam de acordo com o sexo, idade e histórico de saúde do paciente.

  • Gravidez e parto vaginal;

  • Menopausa;

  • Prostatismo (no caso dos homens);

  • Obesidade;

  • Tabagismo;

  • Uso de medicamentos como diuréticos e antidepressivos;

  • Doenças neurológicas como Parkinson ou AVC.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico, mas pode incluir exames para confirmar o tipo e identificar causas associadas:

  • Histórico médico detalhado;

  • Exame físico com avaliação pélvica;

  • Diário miccional;

  • Exames laboratoriais de urina;

  • Ultrassonografia pélvica ou prostática;

  • Estudos urodinâmicos.

Como tratar a incontinência urinária?

O tratamento depende do tipo, gravidade e da causa subjacente. Em muitos casos, abordagens simples já trazem bons resultados.

Medidas comportamentais

  • Treinamento da bexiga (segurar por intervalos crescentes);

  • Evitar bebidas irritantes como café, álcool e refrigerantes;

  • Reduzir o consumo de líquidos à noite;

  • Praticar o esvaziamento programado da bexiga.

Fisioterapia e fortalecimento pélvico

Os exercícios de Kegel são eficazes para o fortalecimento da musculatura pélvica, principalmente em mulheres.

Medicamentos

  • Antimuscarínicos para bexiga hiperativa;

  • Terapia hormonal local (em mulheres na menopausa);

  • Alfabloqueadores ou finasterida em homens com próstata aumentada.

Cirurgias

Quando as opções clínicas falham, pode-se recorrer a:

  • Sling (tela de sustentacão para uretra);

  • Cirurgia para prótese urinária;

  • Implantes de neuromoduladores.

Dicas para conviver com mais conforto

  • Utilize absorventes específicos para incontinência;

  • Prefira roupas fáceis de vestir e remover;

  • Mantenha a pele limpa e seca para evitar assaduras;

  • Não deixe de praticar atividades sociais por vergonha;

  • Busque apoio emocional e informação confiável.

Conclusão

A incontinência urinária em adultos pode ter impacto significativo no bem-estar, mas felizmente há soluções. Com orientação adequada, é possível recuperar a autonomia, reduzir os episódios e melhorar a qualidade de vida.

Se você ou algum familiar convive com o problema, converse com um profissional de saúde. O primeiro passo é romper o silêncio.

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